Laisa Massarenti Hosoya é uma advogada brasileira com mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Ela é especialista em Direito Penal, colaboradora do Observatório da Temática Indígena na América Latina (OBIAL) e membro do comitê de extensão estudantil da Associação Canadense de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos (CALACS). Além disso, ela é uma pesquisadora interdisciplinar com interesse nas áreas de direitos humanos, impactos de barragens, direitos à terra, povos indígenas, conhecimento tradicional, gênero e políticas públicas. Ela recentemente se juntou ao comitê consultivo da Dam Watch International para colaborar e apoiar alianças e parcerias latino-americanas.

Roberta Frampton Benefiel mora em Happy Valley-Goose Bay, Labrador, NL, Canadá. Ela é cofundadora e é uma “Riverkeeper” desde 2005, na Grand Riverkeeper Labrador, Inc. (GRK), membro da organização internacional Waterkeeper Alliance com sede em Nova Iorque. Ela também é voluntária no Comitê Permanente de uma organização de cidadãos de base chamada Labrador Land Protectors. (LLP); membro de longa data e parte do comitê de direção da Comissão Federal de Avaliação Ambiental e Planejamento Canadense ENGO; parte do comitê diretor da Newfoundland and Labrador Environment Network (NLEN); foi membro fundadora e permanece no comitê diretor da Aliança de Resistência das Mega Barragens da América do Norte nos Estados Unidos; e recentemente é membro do comitê consultivo de Wa Ni Ska Tan, onde está envolvida em ajudar na criação de um banco de dados com documentos relevantes sobre variados assuntos para ajudar os defensores em todo o mundo em suas batalhas contra governos e proponentes de grandes barragens. Enquanto continua a se voluntariar para diversos projetos comunitários, ela se dedica à proteção do rio Grand (também conhecido como Churchill) em Labrador, e também trabalha para conscientizar sobre o destino dos rios selvagens em todo o Canadá e globalmente, onde políticos, proponentes e grupos ambientais equivocadamente afirmam que a MEGA-HIDROELETRICIDADE é a resposta às mudanças climáticas.

Waba Moko está altamente comprometida com a defesa da cultura indígena! Ela nasceu e foi criada no clã de lobos da Nação Anishnabe-Algonquin. Shannon contribui em vários aspectos para a decolonização e a restauração da soberania de seu povo. A defesa e proteção da água, da terra e das línguas é uma prioridade para os Anishnabeg. Ela luta arduamente contra os desafios decorrentes das mudanças climáticas que têm repercussões cruéis na sua nação.

Denise Cole é uma “Two Spirit” ( Dois Espíritos) protetora da terra. De descendência Inuíte mista do sul de Labrador, que agora vive em Happy Valley-Goose Bay, Labrador, Canadá (Pronomes: she / her). Ela é membro do conselho da Grand Riverkeeper Labrador e membro do Labrador Land Protectors. Denise atua contra os projetos que ameaçam a água, a terra, vidas e culturas. Com o nome de “Spotted Elk”, ela é guiada a realizar cerimônias sagradas e trilhar um caminho espiritual como portadora do apito da águia. Denise está envolvida na resistência ao Projeto Lower Churchill em Labrador desde 2011. Isso inclui vários eventos e campanhas de proteção não violenta, que a levaram à condenação de acusações em tribunais civis durante a realização de cerimônia e atos pacíficos de resistência. Ela inicia cada dia com a consciência tranquila, com olhar para o futuro e sente-se grata por fazer parte do conselho do DWI.

Nati Garcia é Maya-Mam de Ixtahuacan, Guatemala. Ela cresceu a maior parte de sua vida em territórios tradicionais dos povos Salish da Costa – nações sḵwx̱wú7mesh (Squamish), sel̓íl̓witulh (Tsleil-Waututh) e xʷməθkʷəy̓əm (Musqueam). Nati tem interesse em questões que envolvam o intercâmbio autêntico, liderança, construção de uma ponte mundial, justiça social, defesa dos povos indígenas e defesa da terra e da água. Atualmente, trabalha para a Cultural Survival, onde espera continuar neste caminho, colaborando, ensinando e aprendendo em prol das relações internacionais pela justiça social.

Jonathan González Quiel é um ativista e defensor dos direitos humanos e do meio ambiente no oeste do Panamá. Atualmente é geógrafo e historiador de profissão e nos últimos 10 anos tem apoiado esforços coletivos em busca da conservação e proteção de territórios. Jonathan também participou do processo de resistência contra empresas de geração hidrelétrica nas comunidades indígenas de Ngäbe, Bugle e Naso TerjDï. Nos últimos anos, ele se filiou ao Movimento Victoriano Lorenzo (MVL), à Rede Nacional de Defesa da Água do Panamá (RNDA) e ao Movimento dos Povos Atingidos por Barragens na América Latina (MAR).

Joy, membro sênior da Sociedade para a Promoção do Gerenciamento Participativo de Ecossistemas (SOPPECOM), Pune, Índia, é pesquisador-ativista há mais de 35 anos. Ele foi um ativista em tempo integral com o movimento de trabalhadores rurais em South Maharashtra por cerca de oito anos. Ele coordena as atividades da rede nacional do “Fórum para Diálogo Político sobre Conflitos Hídricos na Índia”. Suas áreas de interesse incluem seca, gestão participativa de irrigação, gestão de bacias hidrográficas, instituições, processos de múltiplas partes interessadas, conflitos pela água, barragens e hidrelétricas, energia renovável, ética da água e movimentos de pessoas. Ele foi um Fulbright Fellow na Universidade da Califórnia em Berkeley. Ele foi o ganhador do TN Khoshoo Memorial Award em 2016. Ele publicou extensivamente sobre questões de desenvolvimento de meio ambiente e água e alguns de seus livros em coautoria / coedição incluem: Futuro da Água na Índia: ideias emergentes e caminhos; Futuros alternativos: Índia livre; Conflitos de água no nordeste da Índia, conflitos de água na Índia: um milhão de revoltas em curso; Gestão de Recursos Naturais com Base na Comunidade: Problemas e Casos do Sul da Ásia; Tecnologia Sustentável: Viabilizando o Projeto Sardar Sarovar – Uma Proposta Abrangente para Modificar o Projeto de Maior Patrimônio e Sustentabilidade Ecológica, Bancando em Biomassa: Uma Nova Estratégia para a Prosperidade Sustentável Baseada em Energias Renováveis ​​e Industrialização Dispersa.

Rita Frances Monias é de Pimicikamak Cross Lake e possui bacharelado em artes, bacharelado em estudos gerais e formação em aconselhamento. Desde 1993, Rita tem se dedicado a justiça ambiental e aos direitos humanos. Rita Monias se inspirou em seu pai e também foi apoiada por sua mãe, que a encorajou amplamente a estudar para aprender mais sobre como o governo e as grandes corporações que estavam impactando no meio ambiente e nos direitos da comunidade.

Sheehan é uma advogada ambientalista nos Estados Unidos, com interesse em capacitar e apoiar as comunidades em ações para tornar o mundo um lugar melhor. Ela atua como coordenadora da North American Megadam Resistance Alliance.

Serviu como Procuradora Geral Assistente para a Comunidade de Massachusetts e como Advogada da Equipe na Autoridade de Recursos Hídricos de Massachusetts. Possui graduação em Economia pela Colgate University e doutorado pela Boston College Law School. É especialista em Direito Processual e Administrativo com ênfase nas áreas de água potável, florestas, clima e proteção de terras. Foi cofundadora de várias campanhas de base para a proteção de rios e terras e atuou em vários conselhos, incluindo Earthrise Law Center-Advisory Board, Northeast Wilderness Trust, Wildlands Trust de Southeastern Massachusetts, Jones River Watershed Association e The Nature Conservancy / Massachusetts Chapter. Os prêmios por seu trabalho incluem Jones River “River Rat”, Cape Cod Bay “Lifesaver“, Prêmio Briggs Leadership da Wildlands Trust e John O’Connor Grassroots Leadership Award da Clean Water Action.

Ela gosta de fazer caminhadas, remo competitivo e tricô.

Ian Baird é professor de Geografia na University of Wisconsin-Madison, onde também é Diretor do Centro de Estudos do Sudeste Asiático e coordenador do Consórcio de Estudos Hmong. Seus interesses incluem represas na bacia do rio Mekong e seus impactos sobre os peixes, a pesca e o Indigenismo no Sudeste Asiático. Ele teve uma vasta experiência morando e trabalhando no Laos, Tailândia e Camboja. Seu livro mais recente é intitulado Rise of the Brao: Ethnic Minorities in Northeastern Cambodia during Vietnamese Occupation (University of Wisconsin Press, 2020).

Stéphane é professor titular e coordenador do Laboratório de Conservação Ambiental da Universidade de Manitoba – Canadá. Ele ingressou no Departamento de Meio Ambiente e Geografia em 2003 e trabalha na Universidade de Manitoba desde 1999. Antes disso, ele completou o PhD na York University e fez um pós-doutorado na University of Northern British Columbia.

O objetivo geral de Stéphane como acadêmico é se envolver em pesquisas que façam contribuições para a literatura acadêmica e que beneficiem os meios de subsistência e as comunidades aborígenes e rurais bem como de outras partes interessadas; Além disso possuiu como objetivos: ser um professor comprometido, progressista e responsável e prestar um serviço significativo à universidade e à sociedade como um todo.

Atualmente, seus interesses de pesquisa incluem: risco e adaptação, sistemas alimentares alternativos, justiça alimentar, justiça ambiental, saúde ambiental, vídeo participativo, pesquisa participativa, conservação e restauração e conhecimento tradicional.